Você conhece, ainda que de forma mais simples possível o trabalho de um oleiro? Qual a trajetória do barro até que se torne o lindo vaso que está em sua sala?
Pois bem, não é por qualquer motivo que o cristão é comparado com o barro e Deus como nosso oleiro.
Quando o barro já está acostumado ao local onde vive, pois são necessários muitos anos para que a matéria prima esteja pronta, e acha que está em uma boa posição, aparece o oleiro o recolhe, a primeira vista, tudo é novo e até assustador as vezes, afinal não esta mais à compania daqueles que conhece e até se cresceu junto.
Ele é levado e amontoado em um canto qualquer. Precisa descansar para a dura jornada que o aguarda e pode ficar ali por muito tempo, só depende dele e de como vai reagir, o quanto vai se entregar.
Mas o momento chega, o tempo de descanso passou, é necessário que seja amassado para que possa se misturar de forma homogênea e não somente com os lideres, é o inicio do tratamento, as vezes se percebe que ainda não está bom e deve voltar para o canto para aguardar um pouco mais.
Se o barro passa pela etapa anterior, é por que foi possível mistura-lo com outras porções de argila de propriedades diferentes da sua, então o que sobra é um grande amontoado de barro, sem forma alguma, mas no ponto para começar a modelagem.
A etapa de modelagem sempre começa com algo bruto e de muita força, mas com o passar do tempo, o vaso começa a tomar forma e não é mais preciso tanta força e já é possível tirar o que não serve ou adicionar o que está faltando de maneira muito delicada, sem maiores sofrimento.
O vaso já tem a sua forma definitiva, mas ainda se parece com algo bruto, áspero, é preciso alisa-lo; é um processo demorado.
Então o vaso já esta se achando o máximo quando é levado para que toda a água da argila seja retirada e pode levar meses dependendo da espessura de suas paredes.
O vaso então depois de passar por todos estas etapas acha que já ocorreu tudo o que podia acontece com ele, mas está enganado e quase se trinca todo quando vê as labaredas da fornalha e percebe que está sendo levado em direção a ela. Aqui novamente é onde se testa o vaso e muitos são reprovados e trincam ou aparecem imperfeições causadas por não permitir que o barro fosse totalmente preparado, mas alguns resistem ao fogo e a quase 1000 graus de temperatura e saem muito mais fortes do que entraram.
Ao final de todo o processo, são peças de orgulho e são para lugares de destaque.
Entende agora a comparação?
Deus é o Oleiro, nós somos o barro. Isto quer dizer que devemos obedecer tudo que Ele nos pede na Sua Palavra e devemos aceitar tudo que Ele faz em nossas vidas. É certo que não entenderemos tudo que Ele nos pede, e não entenderemos tudo que Ele faz em nossas vidas. Mas Ele é o Oleiro, não nós; somos apenas o barro. Quão abençoado somos, porém, por sermos barro que Ele tomou nas mãos, e que Ele moldará para a Sua glória. Oleiros humanos falham — a Palavra do nosso Oleiro, porém, e as ações do nosso Oleiro, serão todas elas, perfeitas em todos os seus aspectos.
Nós, o vaso, quando visto na glória eterna, seremos um vaso perfeito, moldados conforme a vontade de Deus, o Oleiro.
Deus te abençoe!
Deus te abençoe!
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